domingo, 22 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

PROTEGER O AMBIENTE!


PORQUE AJUDAR A PROTEGER O AMBIENTE?
Porque a nossa vida, o futuro dos nossos descendentes e do mundo dependem de um Ambiente saudável, que acontece através de um desenvolvimento natural e sustentável - Porque é moralmente correcto e ético fazê-lo. Respeitar toda a vida, seja animal, vegetal e mineral, é demonstração do desenvolvimento de conhecimentos, compaixão e sabedoria espiritual - Porque fazemos parte da Natureza e destruí-la equivale a uma autodestruição, aniquilação da Humanidade e da vida no planeta - Porque estando bem informados, para além de ajudarmos o mundo e os seus habitantes, poupamos imenso dinheiro, melhoramos drasticamente a nossa saúde e preservamos o futuro do planeta.

SUGESTÕES INDISPENSÁVEIS QUE PODE FAZER PARA AJUDAR:


POUPAR ENERGIA: Desligar as luzes e quaisquer equipamentos que não precisa de utilizar - Ver televisão apenas quando necessário e desliga-la sempre, não a deixando em “stand-by” - Desligar o monitor do seu PC sempre que ficar vários minutos sem o utilizar e desligar totalmente o seu computador sempre que não o utilizar - Comprar apenas lâmpadas e aparelhos electrónicos de baixo consumo energético, pois são mais económicos, eficientes, duráveis e amigos do ambiente - Poupar gás o mais possível, não ligar bicos de forma desnecessária e reduzir a intensidade das chamas - Desligar da tomada os carregadores, transformadores e outros aparelhos de consumo continuo (sem botão de desligar) - Tentar utilizar dínamos para produzir energia.

ENERGIAS ALTERNATIVAS: Utilizar veículos (híbridos ou não) e aparelhos mecânicos/electrónicos que utilizem a energia metabólica, solar, eólica, hidroeléctrica (de pequena escala), biomassa, geotérmica, biogás, biodiesel (de pequena escala), das marés ou outros tipos de energia menos prejudiciais ao Ambiente – No carro pode instalar um sistema de gás (1500 euros) ou em Diesels utilizar óleo de fritar como combustível.


POUPAR ÁGUA: Tomar duches de poucos minutos e não banhos de imersão - Fechar sempre as torneiras quando não precisar de água - Captar e armazenar a água que usa para a reutilizar, por exemplo, para a sanita, regar ou lavar o que for necessário - Minimizar a descarga do seu autoclismo para evitar enormes desperdícios de água - Utilizar sistemas de rega que sejam mais eficientes (gota-a-gota, etc).

REDUZIR A POLUIÇÃO: Não fumar - Não fazer fogos e sobretudo não queimar produtos tóxicos (borrachas, plásticos, etc) mas sim recicla-los - Não deitar lixo para o chão - Não despejar nenhum tipo de óleo ou produtos tóxicos ou perigosos para a rua, os esgotos ou para o lixo, colocar em garrafas e entregar em centros de tratamento - Não deitar detritos não biodegradáveis para a sanita – Não utilizar nenhum tipo de pesticidas ou adubos químicos (que têm impactos muito negativos), empregando apenas métodos naturais como a compostagem – Entregar medicamentos e suas embalagens nas farmácias – Evitar usar pilhas, utilizar apenas as recarregáveis - Tentar excluir todos os diferentes tipos de produtos químicos que utiliza em casa e fora dela, substituindo-os por produtos naturais (limão, vinagre, etc) ou com componentes menos poluentes e biodegradáveis – Comprar sabonetes em barra, champôs, pasta de dentes, detergentes entre muitos outros produtos, que sejam 100% naturais (vegetais) ou biodegradáveis, menos prejudiciais ao Ambiente e à nossa saúde (compre ou peça mais informações em lojas de produtos naturais) - Não utilizar o ar condicionado porque destrói a camada de ozono - Não utilizar latas de spray porque, lançando no ar gotículas de químicos, prejudicam o Ambiente e a saúde – Utilizar tintas livres de produtos tóxicos ou à base de água e/ou plantas.


OS 5 R’S : 1- REPENSAR: É fundamental não comprar coisas supérfluas mas somente o absolutamente necessário de forma a salvaguardar ao máximo os recursos naturais, para além de reduzir muito as despesas monetárias » 2- REDUZIR: Não comprar produtos contendo várias embalagens - Não comprar ou utilizar nenhum tipo de produto descartável, utilizar lenços, guardanapos e fraldas (etc) de pano - Ao fazer compras levar sempre sacos, de tecido de preferência - Não comprar jornais e revistas (ou outros) de forma a diminuir a necessidade de papel e haver menos florestas destruídas. Se precisar de informação poderá ir a uma livraria de livros usados, a uma biblioteca que tem sempre os jornais do dia, pedir emprestado ou utilizar a Internet - Não comprar apenas porque está na “moda” ou por ser mais “giro” (CD’s, telemóveis, roupa, etc) - Reduzir ao máximo a utilização de plásticos (lojas/mercados, etc), materiais muito prejudiciais à Natureza » 3-REUTILIZAR: Reutilizar sempre os sacos de plástico ou utilizar sacos de pano - Comprar livros, roupas, móveis, carros ou outros produtos em 2ª mão » 4-REPARAR: Utilizar o mais possível os aparelhos electrónicos que tiver, reparando-os quando estes se avariarem – Procurar reparar o calçado, vestuário e mobiliário que tenha ou adaptá-los a novos estilos – Procurar fazer uma boa manutenção da sua viatura ou de outros equipamentos que tenha » 5- RECICLAR: Reciclar todo o papel, papelão, vidro, embalagens, Tetra Pak, plásticos, lâmpadas, esferovite, metais, pilhas, madeira, tecidos, equipamentos electrónicos (telemóveis, computadores, etc), tinteiros e outros materiais que tiver em casa ou fora dela, limpando e separando-os primeiro.

SUSTENTABILIDADE: Não apanhar ou danificar flores e outras plantas nas ruas e no campo -
Durante o ano individualmente ou com mais pessoas, encontrar e cultivar sementes de árvores e outras plantas nativas (ver portugal.infonature.org ) na sua casa ou outro local, para depois serem plantadas em zonas destruídas pelos fogos e/ou com pouca vegetação – Aprender e utilizar técnicas alternativas mais éticas, naturais e ecológicas sobre: agricultura biológica, permacultura, bio-construção, auto-suficiência, cozinha vegetariana, faça-você-mesmo, sistema económico PROUT, educação alternativa para crianças (Waldorf, etc), etc.


FAZER COMPRAS: Ler sempre os rótulos - Evitar comprar produtos não biodegradáveis - Fazer compras utilizando o sistema de Comércio Justo e/ou Cooperativo, evitando as grandes empresas - Comprar produtos biológicos (sem químicos) e outros de produção local ou nacional - Dar a outros aquilo que não precisa e procurar quem tenha e não queira, aquilo que você precisa, trocando em vez de comprar (Trocal) - Comprar papel e outros produtos que sejam reciclados, recarregáveis, etc - Não comprar vestuário derivado de animais (peles, couro, seda, lã, etc), optar por tecidos vegetais e biológicos (algodão, etc) - Não comprar madeira exótica, apenas madeira reciclada ou certificada – Não comprar produtos testados em animais (ver http://www.caringconsumer.com/).

TRANSPORTES: Economizar gasolina e dinheiro ao andar sempre de pé, de bicicleta ou de transportes públicos - Se tiver um carro, entregar os óleos, pneus, baterias e outros materiais da viatura em centros próprios para serem tratados e reciclados, não os despejar num local qualquer - Se comprar uma viatura, compre em 2ª mão e escolha uma que seja económica - Não utilizar ar condicionado na viatura - Não fumar dentro ou fora do carro, se fumar não deitar beatas para o exterior – Sempre que possível combinar a partilha do automóvel ou dar boleia a outras pessoas.


ENTIDADES: Boicotar todas as empresas que sejam responsáveis pela exploração ou morte de pessoas, poluição e destruição do Ambiente, pela exploração, tortura e/ou carnificina de animais .
- Fazer pressão junto aos governos e empresas para que estes tomem medidas sérias para a protecção ambiental, animal e humana, avisando-os de que só comprará produtos que sejam éticos, naturais, biológicos, biodegradáveis e amigos do ambiente – Algumas horas por semana fazer voluntariado e/ou activismo, ser sócio ou dar donativos para organizações de apoio e protecção ao Ambiente, Direitos dos Animais e de Direitos Humanos.

A MUDANÇA COMEÇA EM CADA UM DE NÓS“SEJA A MUDANÇA QUE QUER VER NO MUNDO” - MAHATMA GHANDI

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Estado foi condenado por Erosão Costeira


Devido à queixa de um morador da Apúlia, em Esposende, o Estado foi condenado pelos Tribunais Administrativo e da Relação, devido à construção de um esporão de pedra com 300 metros.
Esta queixa foi feita em 1993 contra o Ministério do Ambiente, pedindo uma indemnização pelo facto da erosão causada pelo esporão ter levado o mar até junto de algumas casas, pondo-as em perigo.
O Tribunal Administrativo do Porto condenou o Estado a pagar uma indemnização de 60 mil euros por danos patrimoniais e morais ao queixoso, depois de concluir que a construção do esporão causou a danificação das dunas, fazendo com que o mar avançasse.
Esta decisão foi inédita em Portugal, e o esporão vai ser destruído, de acordo com o Plano de Ordenamento do Parque Litoral Norte, uma entidade que foi entretanto criada.

As dunas são sistemas temporários que fazem a transição entre o ambiente terrestre e o ambiente marinho. Como é um Ambiente transitório, a sua integridade e evolução depende fundamentalmente do transporte de areia por parte do vento e do mar. Dependendo do volume de areias transportado para o fornecimento que alimenta o processo de evolução dunar, as dunas são maiores ou mais pequenas, e são extremamente sensíveis e qualquer alteração nos mecanismos de transportes de sedimentos provocam mudanças nos sistemas dunares. A sua estabilidade está também ligada à vegetação, que quando é destruída faz com que haja movimentação das areias para o interior. Isto faz com que o mar consiga avançar mais para cima das dunas, ajudando no processo da sua degradação, podendo mesmo causar o seu desaparecimento. Os esporões começaram a ser feitos supostamente para protegerem a zona costeira, mas acabaram por ter o efeito contrário e acabaram por destruir e danificar as dunas.
É importante que se saiba que as dunas não são apenas montes de areia. Elas servem para impedir que o mar e a areia arrastada passe para além das zonas de praia, devem por isso ser conservadas, protegidas e mantidas limpas. Esperamos que o nosso Governo tenha aprendido isso e que comece a dar mais valor ao nosso património natural.

Alerta vermelho!


A Greenpeace lançou a lista vermelha dos peixes ameaçados que estão a ser comercializados em Portugal. Entre os peixes da lista está o bacalhau do Atlântico, o atum e o camarão tropical, para citar apenas alguns, e a Greenpeace saiu à rua para informar a população portuguesa sobre os riscos do consumo insustentável desses peixes, alertando para o fato de que, para continuarmos a poder comer peixe no futuro, é preciso agir hoje!


->A Greenpeace, juntamente com alguns cientistas, desenvolveu uma metodologia para avaliar o estado da exploração da maioria dos viveiros, além dos métodos empregados na pesca ou na produção de peixes, considerando também os métodos destrutivos de pesca.
A metodologia para determinar estas espécies de peixes que se encontram em alerta vermelho têm em conta, entre outros factores, que:
as espécies têm uma taxa de crescimento e de capacidade reprodutiva que as torna vulneráveis à sobreexploração;
as espécies provêm de stocks sobreexplorados ou já esgotados; ou que as espécies estão sendo capturadas num ritmo tão intenso que em breve serão classificadas como sobreexploradas;
os métodos de pesca utilizados são muito destrutivos, tanto para outras espécies, como para os habitats marinhos.

-> Esta metodologia para determinar as espécies em alerta vermelho que são produzidas em indústrias de engorda ou de aquacultura inclui:



  • dependência de repôr com ovos ou com juvenis selvagens as espécies em nossa lista;

  • relação da fuga de uma grande quantidade de espécies não autóctones da área;

  • alimentação que requer mais de 3 quilos de peixe selvagem, capturado especificamente para produzir farinha e azeite de peixe, para conseguir um quilo de peixe de viveiros;

  • relação com o aumento das doenças nas populações selvagens nas proximidades dos viveiros.

(Fonte: Greenpeace)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Parabéns Surfrider Foundation

Surfrider Foundation faz 25 anos
A Surfrider Foundation é uma organização sem fins lucrativos que se dedica à protecção e aproveitamento dos oceanos, praias e ondas do mundo, através da conservação, activismo, pesquisa e educação. Foi fundada em 1984 por um grupo de surfistas em Malibu, na Califórnia. É, hoje em dia, uma fundação que tem mais de 50.000 membros e filiações noutros países, como a Austrália, o Japão, França e Brasil.
Este ano a Surfrider Foundation completa 25 anos de existência e já possui uma vasta lista de “vitórias”, conseguidas através de iniciativas estratégicas, que se baseiam em melhorar a qualidade da água, praias limpas, melhores acessos para as praias e a protecção de locais especiais. Possuem também áreas de educação direccionadas para estudantes de várias idades, desde uma base de dados de A a Z com artigos sobre o ambiente, como programas que promovem a pesquisa académica das zonas costeiras.
A filiação em França criou mais tarde, em 1990, a Surfrider Foundation Europe, que possui os mesmos objectivos que a Surfrider Foundation internacional, mas mais direccionados para a zona Europeia.
Existe também já a Surfrider Foundation representada em Portugal, com sede em Viana no Castelo, e, se bem que ainda esteja em crescimento, houve já 13 edições da campanha “Iniciativas pelo Oceano”, onde o objectivo era a limpeza de praias, lagos e rios.
É de salientar que estas fundações funcionam através de voluntariado e donativos, o que quer dizer que é necessário o apoio de todos nós para que as praias e oceanos sejam protegidos e preservados!
Quando saírem da praia lembrem-se de deixar apenas as pegadas para trás.

Natal Vila Verde Residence



O grupo soquete, no passado dia 21 de Dezembro, realizou em conjunto com Lene Paz (animação geriátrica) uma festa de Natal no Vila Verde Residence com o objectivo de proporcionar aos idosos momentos de lazer e diversão. As actividades de animação permitiram aos idosos a experimentação de diversas actividades lúdicas adequadas às suas limitações. Tivemos a preciosa ajuda dos auxiliares do Vila Verde Residence, que se mostraram disponíveis e empenhados com o nosso trabalho, tendo mesmo, no fim da festa, nos proporcionado um agradável lanche na companhia dos idosos, onde pudemos conversar e acima de tudo, ouvi-los e dar-lhes atenção.


On the past 21st of December, the Soquete group organized with the help of Lene Paz (geriatric entertainer) a Christmas party at the Vila Verde Residence with the main goal to give elderly people moments of pleasure and fun. The entertainment activities made possible for the elderly people to try out diverse activities adequate for their limitations. We had the precious help of the assistants of the Vila Verde Residence that made themselves available and where quiet involved in our work. They even, at the end of the party, made us a very pleasant snack, in the company of the elderly, where we were able to chat and above all, hear them and give them some attention and care.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Recolha do lixo em Carcavelos


No seguimento da nossa pesquisa sobre o Surf e o Meio Ambiente, decidimos visitar a praia de Carcavelos, no dia 20 de Dezembro, com o objectivo de observar e recolher o lixo que se encontrava na costa. Por estarmos no Inverno e ser uma época não balnear, a maioria dos resíduos que lá estavam foram trazidos pelo mar.
Depois de termos encontrado toda a espécie de lixo, desde escovas de dentes a pacotes de ketchup, achámos que era importante informarmo-nos sobre o tempo de decomposição dos vários materiais que compõem o lixo que produzimos.
O que encontrámos foi:

Como podemos verificar há materiais que demoram muito tempo a decomporem-se na natureza. A mentalidade inconsciente das pessoas, que pensam que ao mandar uma lata de refrigerante para o chão não irá fazer diferença, tem que ser mudada, pois essa mesma lata se não for mudada de lugar, passados 200 anos ainda lá estará.
O lixo deixado nas praias não só prejudica a natureza como também os seres vivos. Por exemplo, as latas e os vidros enterrados na areia podem ferir alguém.
Temos que pensar também nos animais que acabam por sofrer com a poluição. Existem vários casos de animais com o corpo deformados por objectos, e os que morrem por comê-los.
Mais de um milhão de aves marinhas e outros animais e fauna morrem diariamente devido à ingestão de plástico.
Outro grande problema que afecta os animais, são as grandes quantidades de venenos que existem nas áreas costeiras resultantes da poluição, provocando a morte dos que se alimentam nessas áreas e que podem ser introduzidos na cadeia alimentar do homem, através da pesca.




With the following of our research about Surf and the Environment, we decided to visit the Carcavelos beach off the coast of Cascais, on the 20th of December, with the goal of finding and catching the trash/rubbish that we found on the coast. Since we are in a Winter season and consequently not a beach season, the most part of residue found was the one brought out from the sea. After we found all sorts of garbish, from toath brushes to ketchup bottles, we thought it would be important to inform ourselves about the time that these various materials, which form the trash we produce, take to compost.

As we can see there are materials which take a long time to decompose in nature. The unconscious mentality of people, who think that by throwing a single soda can on the ground doesn’t make a difference, has to be changed, because if that same can doesn’t move its place, it will still remain there 200 years later.
The trash that is left in the beaches doesn’t only harm nature but human life as well. For example, the buried cans and glass in the sand can hurt someone. We have to think also about the animals who end up being harmed by the pollution too. There are several cases of animals with bodies deformed by objects that are found on the beaches, and of animals that die by eating them.
More than a million seagulls and other animals and fauna are killed daily due to the ingestion of plastic.
Another great problem that affects animals, are the large quantities of poisons that exist on the coastal areas, from the pollution, killing those who rely on those areas for food and that can be introduced in the human food chain, through fishing.